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Decorreu mais um treino de Orientação nas florestas da nossa região, que também e muito a proposito chamamos Passeio na Floresta.
Pelo facto de se estar a aproximar a passos largos mais uma prova da Taça de Portugal, nomeadamente o XIV Campeonato Ibérico Portugal, a disputar-se no norte de Portugal em Sabrosa (Vila Real), o que significa serras e grandes elevações, foi escolhido o belo mapa do Facho na Burinhosa, numa zona também muita rica em relevo.
Ali se trabalhou a leitura e interpretação do mapa apenas com a leitura das curvas de nível.
Para tal foram elaborados dois percursos de forma a levar os atletas, tambem chamados ”orientadores” a navegarem correctamente nas linhas das respectivas curvas de nível, a atacarem correctamente os pontos de controlo, assim obrigados à plena interpretação tridimensional do mapa, progredindo apenas com este tipo de navegação e libertando as atenções que o mapa habitual fornece.
Foram sentidas algumas dificuldades em determinados áreas bastante técnicas.
Agora e com mais este trabalho efectuado, os participantes ficam melhor preparados para superar as dificuldades tipicas da navegação em areas onde o relevo acetuado vai ser predominante, afinal as caracteristicas da àrea onde se vai disputar o Campeonato Ibérico.
Como felizmente já é habitual, a Escola de Orientação do COC continua a receber novos praticantes pelo que tambem neste Domingo se prepararam percursos adequados aos diversos níveis técnicos e fisicos, desde o mais simples e para o primeiros contactos com a modalidade, ao menos simples mas sempre dentro do princípio de que o participante tem que sentir o sucesso do objectivo alcançado na execução do percurso/desafio, desafio esse que cada participante vai elevando à medida que aumenta os seus índices de confiança.
Foi escolhido antecipadamente uma zona onde prevalecia uma grande rede de caminhos, para a qual foram elaborados dois percursos com graus de dificuldades diferentes.
No mais fácil a navegação era com base nos caminhos fazendo com que os jovens e praticantes com pouca ou nenhuma experiência pudessem progredir com sucesso pela floresta.
No segundo percurso com uma dificuldade superior, os participantes eram levandos a começar a ler e analisar o terreno fazendo leituras mapa-terreno e o inverso com a respectiva leitura do relevo que facilmente foi entendido por todos, devido à simplicidade técnica da área escolhida.
Sentimos da parte dos presentes que nunca tinham experimentado a Orientação, uma satisfação muito grande e uma enorme vontade de voltar à floresta, pegarem novamente num mapa e meterem-se pela floresta dentro.
Ficamos contentes e com redobrada vontade de fazer mais e melhor e como dizia alguém no final do passeio “Que manhã de Domingo bem empregue…”.
Como registo do atrás expresso ficam as fotos, pois melhor que descrever relevo e curvas de nível, os caminhos e aceiros, a floresta e a vegetação, as balizas e pontos de controlo, os participantes e seus sorrisos, é confirmar tudo isto vendo as imagens.
Por fim e antes de regressarmos para o retemperador banho em nossas casas, foi tempo de, em conjunto, partilharmos conhecimentos sobre as diversas tecnicas primárias de Orientação.
Depois de o Mário Santos ter efectuado uma simples e muito clara demonstração sobre como determinar o norte geográfico através da sombra, eis então que com diversos contibutos que foram surgindo, acabamos por partilhar tambem como localizar o norte pelo musgo nas arvores, pela interpretação dos anéis de crescimento dos pinheiros ou pelo ponteiros de um relógio (agora que muitos deles já nem ponteiros têm).
Até ao próximo Domingo, ali bem perto no muito bonito mapa de Pedreanes, para mais um belo passeio em mais uma manhã.
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