Mapa da etapa 3 com percursos H50
Depois de concluída a terceira etapa é altura de deixar aqui mais algumas linhas sobre o O Festival e a participação dos atletas do COC.
A segunda etapa de distância longa foi disputada num mapa contíguo ao da etapa 1, basicamente com as mesmas características do anterior, acrescentando apenas a visita a uma área de pastagens de gado bovino, tecnicamente pouco interessante mas a aumentar a exigência física dos percursos.
Mapa da etapa 3 com percurso DE
A chuva que caiu entre as 08h00 e as 09h45 complicou mais ainda a vida aos participantes. A lama veio fazer companhia às pedras e aos ramos e troncos caídos no chão.
Correr nestas florestas é extremamente difícil e perigoso, ler o mapa e correr está apenas ao alcance de alguns, mas correr, ler o mapa e estar em permanente em ligação com o terreno isso então é extremamente difícil e poucos o conseguem fazer.
Numa iniciativa impar, o Leonel Vieito apareceu com uma micro câmara de filmar tendo feito o seu percurso a captar imagens. Na realidade não sabe bem ainda o que conseguiu filmar pois a câmara é tão pequena que nem visor tem e vai na mão ou na fita de cabeça. Assim que possível e depois de trabalhar as imagens o Leonel tratará de as disponibilizar para quem as quiser visualizar. Será certamente o melhor modo de vos explicar em que floresta andamos.
Leonel Vieito com a camâra de filmar na mão esquerda
Chegados ao dia de descanso somos confrontados com a arreliadora situação de durante a noite terem passado junto às tendas do pessoal do COC (e outras mais) e terem roubado material diverso que estava no exterior da tenda. Foram tocados pelo azar o Joaquim Sousa (sapatilhas compradas na Hungria e camisola de prova do COC), Gildo Silva (sapatilhas) e Andreia (sapatilhas integrator compradas na véspera por 123 € e que apenas fizeram a segunda etapa). De nada valeu a participação que se fez à organização.
Chamonix e o Monte Branco foram os locais escolhidos para visitar neste dia de descanso pela maioria dos membros da comitiva COC. Alguns foram ainda assistir à final de sprint do WOC em Chambery onde estiveram presentes os Portugueses Miguel Silva e Diogo Miguel.
A 3ª etapa levou-nos para o mapa de Le Pleurachat onde se disputou uma distância média. Não há muito a acrescentar ao que temos dito da floresta, suja, muita pedra, difícil progredir mesmo a passo e alguma dificuldade em entender os critérios de cartografia, pois muitos dos detalhes não se encontram representados no mapa.
Afinal os mapas são todos contíguos, tocando-se nas suas extremidades cobrindo cartograficamente uma imensa área do maciço de Bausson.
Quanto aos resultados na generalidade estão a melhorar de etapa para etapa, fruto de uma maior identificação dos critérios de cartografia e adaptação de ritmos de progressão adequados ao terreno. Contudo é sempre difícil alguém acabar a sua prova e dizer “fiz uma prova limpa”